terça-feira, 28 de julho de 2015

O que aprendi com os meus cachorros

Não é de hoje que os pequenos daqui de casa me ensinam várias coisas, desde as mais simples até as mais esquisitas, por isso decidi fazer uma TAG sobre o que aprendi com eles.

Paçoquinha sendo lindo. Foto minha.


1 - Suas bolinhas vão crescendo com o tempo. Como tenho dois machos percebi que as bolas crescem com o tempo, assim como as nossas (homens).

2- Sou propriedade deles. Eu não me pertenço e isso é fato! Eles me usam e abusam quando querem e depois vão embora como se nada tivesse acontecido. Muitas pessoas dizem: "Eu tenho um cachorro", e eu digo: Meus cachorros me tem.

3- Aprendi que depois de uma certa idade os mocinhos crescidos fazem xixi com a perna levantada, esse é um sinal de que eles já são adultos ou algo parecido.

Lamarzinho dormindo (única hora que está quieto). Foto minha.


4- Qualquer coisa que dê para por entre as pernas parece ser atraente para eles, e em muitos casos essas coisas são nossos braços e pernas. Cachorros tendem a querer cruzar até com o vento.

5- Papel higiênico sujo e absorvente, aparentemente tem um gosto agradável, pois meus pequenos não podem ver a porta do banheiro aberta que correm para a lixeira. O que não é nada agradável é o hálito deles depois.

6- Cheirar o bumbum serve tanto para dizer oi quanto para saber se está tudo ok com você.

7- Caminhas servem para tudo (incluindo sexo), menos para dormir.

Denguinho. Foto minha.


8- Para dizer que algo é deles é bem simples, mijam no objeto de desejo (às vezes em nós).

9- Sua cama serve para dormir a deles não.

10- O amor é verdadeiro, mas se tiver petiscos eles dão uma dose a mais.



sábado, 25 de julho de 2015

"Parabéns eu"

Aniversário é uma coisa interessante. Todos os anos eu não planejo nada, mas tento imaginar como vai ser, e no final das contas por várias razões da minha "vida sofrida a sol", eu acabo não fazendo nada. Esse ano não podia deixar de ser diferente, mas eu estou bem tranquilo com isso.

"Hoje é meu aniversário corpo cheio de esperança, uma eterna criança meu bem"; acho que esse trecho da musica da Vanessa da Mata exemplifica perfeitamente meu sentimento a cada ciclo renovado. Eu não sei o que é tristeza nesse dia, talvez porque o sol costuma entrar na casa do meu signo por esse período, talvez pela excitação da nova idade ou pela sensação (viva) de renovação que me invade.

25 de julho, segundo me disseram, é um dia inexistente do calendário Maia, e quem nasce nesse dia são pessoas poderosas. Acredito sim que tenha um fundo bem raso de verdade nisso, pois o poder que tenho para amar tantas pessoas e ser amado por elas é gigante, e nesse dia em especial as manifestações de carinho são intensificadas pela celebração do novo ciclo, pela renovação do amor e a esperança de um futuro cada vez melhor.

Hoje é um dia mais que especial para mim, não só porque nasci 24 anos atrás, mas pelo o que ele me proporciona ano após ano. Sou grato ao universo pela existência, pelo amor dado e recebido, pela família de sangue e os escolhidos por afinidades, pela experiência que vem junto a maturidade e por poder fazer melhor todos os dias. Mais que nunca eu sou amor, obrigado!


Fica aqui o registro de uma criatura discreta e sã que falou comigo via skype para me parabenizar





Som do dia

terça-feira, 21 de julho de 2015

Pequenas coisas que mudam o seu dia

Já teve aquela sensação de normalidade, onde um dia não é mais e nem menos especial, e um pequeno gesto, ato, acontecimento muda tudo e deixa ele belo? Pois bem! Hoje eu vivi isso, algo que para mim não é tão raro, pois com o passar do tempo e o amadurecimento aprendi a ver beleza nas pequenas coisas.

Meu dia sempre começa cheio de planos e ao final quase nada se concretiza, ou por preguiça, ou por comodismo, ou pela segurança - ilusão - de que sempre haverá o amanhã para resolver o que quer que tenha de ser resolvido.
Ilustração da artista Brenda Lin.

Já era quase noite e eu tinha de dar minha aula -sou instrutor de yoga numa academia-, e nada de extraordinário - fora o fato de estar vivo - havia acontecido. Tomei banho, pus meu uniforme, joguei uma partida de League of Legends antes de sair e só então parti.

No meio do caminho - entre minha casa e o ponto de ônibus - uma mariposa voava bem na minha frente, por reflexo abanei com a mão para que ela se afastasse, mas a danada continuava me rondando como se estivesse dançando, e foi neste exato momento que me dei conta de que algo incrível estava acontecendo, deixei-me então levar e dancei na rua junto a ela. Algumas pessoas me olharam sem entender nada, mas eu não me preocupei, quis viver aquele momento que mudou meu dia completamente. Ao terminar a dança ela se foi e eu me despedi olhando para trás com um sorriso de orelha a orelha.

Como se não bastasse a vida muito generosa, me fez encontrar uma amiga do tempo da faculdade que me deu um abraço tão gostoso e passou uma energia tão carinhosa que hoje mais do que em qualquer dia eu me senti sortudo por ter tanto amor em volta e por poder percebê-lo.

Meus problemas eu não resolvi e ainda não sei quando vou ter um tantinho de vergonha na cara para me mexer, mas o universo se mostrou tão carinhoso comigo, que sinceramente, eu não tenho pressa.

domingo, 19 de julho de 2015

Estou órfão!

O que fazer quando sua série preferida é lançada de uma vez só e como um viciado você assiste todos os episódios em poucos dias e de repente se ver órfão?

Melissa McBride como Carol em TWD, interpretando como estou me sentindo neste exato momento.


A Netflix tem dessas de nos entregar todo o ouro e depois nos deixar sofrendo por um ano imaginando o que vai acontecer com a personagem que em sua ultima cena da temporada estava entre a vida e a morte, e outra que de repente mudou tanto e ainda assim continua interessante, e aquelas novatas que você ainda não conhece, mas as pequenas cenas te fizeram sentir que elas estavam presentes o tempo todo? Pois é... maldade sem tamanho.

Lena Headey como Cersei Lannister em GOT.

Estou órfão e não só de séries da Netflix, a HBO me deixou maluco com o final da quinta temporada de Game of Thrones, a AMC me tortura com essa demora para a volta de The Walking Dead, The 100 que entrou em hiato, Between, Sense8 etc. Essas são algumas que estou órfão e isso porque não fiz a listinha daquelas que me deixaram de vez por razões inexplicáveis.

Laura Prepon como Alex Vause em OITNB, 
mostrando exatamente meu olhar fuzilador para a produção que nos faz esperar.

O que fazer nessas horas? Arrumar séries novas para acompanhar até que você não consiga mais acompanhar todas porque suas preferidas saíram do hiato. E o que fazer com as outras? Simples! Guarda no coração e tenta lembrar quando as preferidas voltarem aos hiatos infinitos, pois essa é uma ótimo oportunidade de pedir desculpas e volta a ver aquela série guardadinha na gaveta. Ah! Torça para que os roteiristas sejam gente boa e não guardem rancor, transformando aquela série legal em uma porcaria, provavelmente porque ela não tiveram a atenção que mereciam.

terça-feira, 14 de julho de 2015

Sobre o amor e a energia boa dos amigos

Hoje deixei a preguiça de lado pus o despertador para tocar cedo tomei um banho entrei na net e confirmei o encontro com minhas amigas.
Apesar de ser aqui pertinho de casa não lembrava onde Guiguil (Ingrid) morava... TAMDAM! Encontrei com Viva (Viviane) e seguimos rumo a uma rua aqui em Candeias que está fora do mapa do Google, provando que este não sabe de tudo. Lá longe vejo uma gitana colorida dos cabelos aos pés acenando enquanto fala comigo ao telefone,  tentamos (eu e Viva) pular uma linda pocinha de lama aos gritos e sorrisos, maior expressão de saudade. Nos aproximamos abraçamos beijamos amamos, e resolvemos entrar para por a fofoca em dia.
Muitas e muitas horas de conversa e Guiguil falando sobre sua iniciação aos Orixás e do amor incondicional que sentiu ao pisar no terreiro, dos aprendizados, da busca por uma limpeza espiritual e do encantamento da nova e permanente experiência. Viva se mostrou bem por dentro enquanto eu as ouvia e questionava sobre várias coisas, consciente da minha ignorância no assunto e encantado com o aprendizado e os relatos compartilhados. Hoje aprendi muito com minhas amigas e expandi meus horizontes para algo que até então me causava fascínio, porém não tinha proximidade.
Depois comemos um delicioso camarão ao alho e óleo, preparado com as instruções do pai Google que quase tudo sabe, e uma lasanha vegetariana que Gui (meu namorido) me ensinou a fazer. O camarão voou e Leli nada de chegar, esperamos horas até ela chegar e podermos enfim devorar a lasanha e o musse de maracujá (ambos deliciosos).
Durante todo o dia ouvimos diversas musicas e a maioria cigana, latina, pois Guiguil é cigana e Viva e Leli, assim como eu, simpatizamos demais com a cultura. Como todos somos artistas e várias cabecinhas criativas juntas é um perigo, decidimos gravar um clipe muy marabiloso (que em breve posto aqui), rimos e nos divertimos do inicio ao fim, até Amora (cadelinha que foi minha e agora é filhinha de Guiguil) participou da festa.
O dia findou com o abdomem e músculos do rosto trabalhados de tanto rir e o coração cheio de felicidade pelas trocas de experiências, carinhos, afetos e amor. Estou feliz de ter quebrado o ciclo de preguiça em que acabo me colocando no dia a dia e ter me posto em outro lugar (muito agradável por sinal). Um conselho que posso dar é: se ponha perto de quem/do que te faz bem, renove suas energias e livre-se da rotina.

Deixo aqui um discreto registro do nosso encontro de hoje. 
Da esquerda para a direita: Leli, Guiguil e Viva (eu no meio).

segunda-feira, 13 de julho de 2015

Seja bem vindo

Oi eu sou Léo!

Você do outro lado da tela fique a vontade, puxe uma cadeira e vamos conversar.
Resolvi criar o blog para falar falar falar, já que faço tanto isso na vida não poderia deixar de ser diferente nos meios virtuais. Às vezes penso que as palavras escritas são mais cuidadosas, pois posso escrevê-las, reescrevê-las e só então publicar.

Escolhi o nome do blog por causa do livro "Da minha janela vejo... relato de uma trajetória pessoal de pesquisa no Lume", da atriz, diretora e pesquisadora Ana Cristina Colla, a quem tive o prazer de abraçar e dizer com um sorriso o quão importante é seu trabalho para mim.

Para quem não me conhece sou formado em Artes Cênicas pela UFPE, e minha vida desde então é arte. Vejo o mundo com outros olhos e percebo as coisas através das relações, sensibilidade esta potencializada pela minha formação e vivências pessoais. Recomendo muito para quem quer se descobrir um bom curso de teatro, pois exige disponibilidade para se relacionar com o outro, e hoje em dia com as relações tão virtuais esquecemos que somos feitos de matéria também. Pensei num monte de coisas para escrever, apaguei, editei e estou reescrevendo, mas acho que isso aqui já está bom para um primeiro contato.

Ah! Quanto ao livro, a leitura é bem específica, é destinada aos que trabalham com teatro, mas garanto que aqueles mais sensíveis poderão tirar lições para a vida o lendo. Recomendo.

Ana Cristina Colla na demonstração de trabalho "SerEstando"
Foto da galeria no site do Lume Teatro.